Uma paixão que talvez nunca passe, no entanto, é o Ford Ka, modelo antigo, traseira nova, anos 2002 a 2007, talvez. O carro é uma obra de arte, por dentro e por fora. Com motor 1.6 – tive a felicidade de ter um assim –, é um brinquedo pra gente grande. E responsável, pois aquilo anda maravilhosamente bem, gasta pouco combustível, cabe em qualquer vaga e coloca a gente bem mais jovem. Principalmente com o vidro fechado e um insufilm bem escuro. E mais: Idalina conseguia tafuiar meio mundo de coisa naquele porta-malas minúsculo.
Um pretinho, então, é tudo. E o reloginho dele? A coisa mais meiga que já apareceu na indústria automobilística nacional. No centro e no alto do painel, analógico, oval, fashion, fazendo um barulhinho inconfundível a cada virada de minuto. Quase uma frescura de tão bonito.
Isso aqui não é pequeno anúncio, até porque está muito grande, mas quem tiver uma joia dessa, completo, ligue-me, por favor. Se o preço e o carro forem bons, negócio fechado. O bicho é pura diversão. A Ford até que não foi infeliz na reestilização, mas o verdadeiro Ka ficou no passado. E pode voltar a minha garagem.
Caro Pedro Jorge,
ResponderExcluirAcabo de restaurar um ford Ka 2006 (com seu belo reloginho analógico) pelo prazer de andar em uma obra de arte, um ícone do design. Compartilho exatamente o que você escreveu: uma volta ao passado, ao tempo em que criar era realmente o compromisso de fazer o novo.
Abraço!
Ailton Jr.