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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Fui promovido a escritor de quinta, quinta colocação em minha rua, mas também escrevo às quartas, terças etc.

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O reloginho do Ford Ka

Quem me conhece sabe que sou aficcionado por carros e por relógios. Infelizmente, pois a cada mês surgem novidades para a gente pensar que os nossos ficaram ultrapassados. Se continua confortável, seguro, confiável e até bonito, no caso dos automóveis, pouco importa. O último lançamento é sempre mais sedutor. E a hora marcada por um Longines é de outro nível.

Uma paixão que talvez nunca passe, no entanto, é o Ford Ka, modelo antigo, traseira nova, anos 2002 a 2007, talvez. O carro é uma obra de arte, por dentro e por fora. Com motor 1.6 – tive a felicidade de ter um assim –, é um brinquedo pra gente grande. E responsável, pois aquilo anda maravilhosamente bem, gasta pouco combustível, cabe em qualquer vaga e coloca a gente bem mais jovem. Principalmente com o vidro fechado e um insufilm bem escuro. E mais: Idalina conseguia tafuiar meio mundo de coisa naquele porta-malas minúsculo.

Um pretinho, então, é tudo. E o reloginho dele? A coisa mais meiga que já apareceu na indústria automobilística nacional. No centro e no alto do painel, analógico, oval, fashion, fazendo um barulhinho inconfundível a cada virada de minuto. Quase uma frescura de tão bonito.

Isso aqui não é pequeno anúncio, até porque está muito grande, mas quem tiver uma joia dessa, completo, ligue-me, por favor. Se o preço e o carro forem bons, negócio fechado. O bicho é pura diversão. A Ford até que não foi infeliz na reestilização, mas o verdadeiro Ka ficou no passado. E pode voltar a minha garagem.

(A bem da verdade, não preciso do carrinho nem do Longines, pois estou muito bem servido de veículo e de relógio. Porém, as contrapartidas das marcas homenageadas com este texto serão muito bem-vindas: olhem que relógio maravilhoso esse outro pretinho aí de cima!)

Um comentário:

  1. Caro Pedro Jorge,

    Acabo de restaurar um ford Ka 2006 (com seu belo reloginho analógico) pelo prazer de andar em uma obra de arte, um ícone do design. Compartilho exatamente o que você escreveu: uma volta ao passado, ao tempo em que criar era realmente o compromisso de fazer o novo.

    Abraço!

    Ailton Jr.

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