
Teço meu texto,
Com lã e com lei.
Nele há achados
Que não busquei.
Nele, o que sinto,
Um pouco de mim,
Nele, o que sentem.
Nele, o meu fim.
Meu texto é rico?
Pobre de mim!
Agora é de todos...
Vinde, pois, sim,
Decifrá-lo, remendá-lo,
Degustá-lo, recitá-lo,
Censurá-lo ou rasgá-lo,
Se muito ralo.
Há rimas demais?
Não as rimeis.
Não vale nada?
Nada pagueis.
Mas cumpre tecê-lo,
Com lã e com lei.
Eis sua essência:
Tecido somente
Que costurei.
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