Nossas respostas e posicionamentos podem ir de um extremo ao outro. Vejam como a língua é flexível, maleável e tem ajuste fino, muitas vezes ao contrário de nossas convicções:
Possível situação: suponhamos que venha a haver, num futuro não muito distante, a liberalização da venda de drogas para o usuário, sob limitação e monitoramento e com cobrança de impostos. Investir-se-ia o total da arrecadação do Estado em campanhas educativas contra as drogas e em tratamento de dependentes.
Pergunta possível: o que você acha dessa medida?
Supermúltiplas escolhas:
- Eu FESTEJO;
- Eu APLAUDO;
- Eu APOIO;
- Eu APROVO;
- Eu ACEITO;
- Eu TOLERO;
- Eu FAÇO RESTRIÇÕES;
- Eu DESAPROVO;
- Eu CONDENO;
- Eu REJEITO;
- Eu RECHAÇO (ou REPILO);
- Eu ABOMINO.
- Eu FESTEJO;
- Eu APLAUDO;
- Eu APOIO;
- Eu APROVO;
- Eu ACEITO;
- Eu TOLERO;
- Eu FAÇO RESTRIÇÕES;
- Eu DESAPROVO;
- Eu CONDENO;
- Eu REJEITO;
- Eu RECHAÇO (ou REPILO);
- Eu ABOMINO.
Em outras situações (tipo assim a sua filha muito novinha* começar a namorar oficialmente), ainda seria possível um "eu PERMITO", entre o "ACEITO" e o "TOLERO". Isso sem falar na sobremúrica resposta "DEPENDE...".
É isso aí: abaixo o crack e viva a língua portuguesa!
(*) Muito novinha = com menos de 18 anos, na definição adotada por este blog.
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