Um sexagenário senhor lá das bandas do Oriente Médio, radicado no Brasil há duas décadas, procura a sessão de anúncios de um jornal:
- Eu quera fazer uma anúncia.
- Que tipo de anúncio?
- De genta que moreu...
- Anúncio fúnebre. Pois não.
- Eu quera pagar poca. Quera o mais baratinha.
- Pois não. Pode falar. O mais barato é R$ 15,00.
- Isso tuda?! (...) Tudo bom. Bode parcelar de três vesses, non? No carton.
- Sim.
- Bode falar?
- Sim.
- Sarah moreu.
- Só isso? O senhor pode colocar seis palavras, mais o telefone. É o mesmo preço. Até seis palavras, cobramos a tarifa mínima.
- Eu prefira receber desconta. Bode pagar sô R$ 7,00?
- Não. A tarifa mínima é R$ 15,00. Coloque um anúncio um pouquinho maior.
- Então bode mesma?
- Sim.
- Então bode aumentar: (...)
Depois de muito soletrando, o anúncio ficaria assim:
SARAH MORREU. VENDO MONZA 89 - (99) 8797-59** - SALIM
- Está sobrando uma palavra. (Aponta para o número 89)SARAH MORREU. VENDO MONZA 89 - (99) 8797-59** - SALIM
- Otchenta e nove? Issa é número. Non bode ser balavra!
- A gente considera duas palavras.
- Esse pueblo sô pensa en dinero. (...) Enton tira "moreu". Na anúncia fúnebre, non bode ser "nasceu", non ê?
- !!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário