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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Fui promovido a escritor de quinta, quinta colocação em minha rua, mas também escrevo às quartas, terças etc.

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terça-feira, 8 de março de 2011

Um belíssimo hino à liberdade



"Liberdade, essa palavra. Que o ser humano alimenta. Que não há ninguém que explique. E ninguém que não entenda”
(Cecília Meirelles)
Livre-me de suas mãos
Deixe-me voar para terras distantes
Sobre campos verdes, árvores e montanhas
Flores e fontes em florestas
Para casa, pelas veredas da via celeste
Pois este quarto escuro e solitário
Reflete uma sombra cheia de tristeza
E meus olhos são espelhos
Do mundo exterior
Pensando no caminho
Que o vento pode virar o jogo
E essas sombras mudam
De púrpura em cinza
Para um simples pombo
Sonhando com a abertura
esperando pelo dia
Em que ele possa abrir suas asas
E voar novamente

Voe para longe, pombo, voe

Em direção aos sonhos
que você há muito deixou para trás
Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
que você há muito deixou para trás

Deixe-me apenas acordar de manhã
Com o aroma do feno recém-cortado
Para sorrir e chorar, para viver e morrer
No brilho do meu dia
Eu quero ouvir os sinos ressonantes
De igrejas distantes cantarem
Mas, acima de tudo, por favor me livre
Desta dolorosa argola de metal
E abra esta gaiola voltada para o Sol
Para um simples pombo
Sonhando com a abertura
esperando pelo dia
Em que ele possa abrir suas asas
E voar novamente

Voe para longe, pombo, voe

Em direção aos sonhos
que você há muito deixou para trás
Voe para longe, pombo, voe
Em direção aos sonhos
que você há muito deixou para trás

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