O tempo que me escapa
Em mar, ondas e cais
A bússola, o norte, o mapa
A luta vil, perpétua,
Existir ou, mais, viver?
Quisera ter de meta
Somente o amanhecer
Mas anoiteço agora
Junho me envelhece
Ainda haja dia embora
Há sonho, há fé, há prece
Se o relógio apressa
Se tudo tende ao nada
Risível alguma festa
E vã a caminhada
Entretanto, não! Não sou
Um condenado a mim
Há sob e sobre o sol
Alguém a dizer sim
Sim, valerá a pena!
Há frutos, há beleza,
Quem me criou acena
Com seu amor à mesa
E a mesa traz ainda
Amigos, vela, sopro
De vida – que é linda
E sempre será pouco
Sensacional!!!
ResponderExcluirO aniversário é seu, mas o presente foi para seus amigos!
Grande abraço.
Meire Furbino