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Fui promovido a escritor de quinta, quinta colocação em minha rua, mas também escrevo às quartas, terças etc.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A glória, a "queda" e a GRAÇA de Deus



Para os que são de fora dos feudos evangélicos, Caio Fábio D'Araújo Filho foi quase um pop star dos protestantes em grande parte dos anos 80 e 90. Autodidata, brilhante pensador, pregador, conferencista e autor de livros, tinha grande carisma e influência no segmento mais histórico/conservador, entre os quais a Igreja Presbiteriana (de que era pastor, em Niterói), mas também entre os pentecostais. Chegou a ser uma espécie de porta-voz do "rebanho" perante meio-mundo, inclusive a Rede Globo. Liderou ou esteve ligado a movimentos em prol da cidadania e da promoção social, como a "Fábrica da Esperança" e o "Viva Rio".

Há cerca de 12 anos, no ápice da militância pela fé cristã e da incursão na "indústria religiosa", aconteceu seu envolvimento, ainda que discreto, nos bastidores do poder político-partidário. Nessa mesma época, veio à tona um caso extraconjugal, pondo fim a seu casamento. Isso - no meio evangélico - é trilhões de vezes mais escandaloso que a aparição de um "irmão" embolsando pacotes e pacotes de dinheiro de propina.

Embora ele já esteja, há anos, julgado e condenado por milhões de ex-babaovos, com trânsito em julgado da "sentença", dou-lhe a palavra, nesse relato emocionado e emocionante.
Sempre reconheci seu direito de ser gente. Alguns só o admiraram enquanto foi herói.

Caio ousou ser imperfeito num meio exclusivamente de "santos", mas tem uma grande obra, por uma grande causa - a maior delas. E o Senhor permitiu que ele experimentasse, sem triunfalismos, o "tudo posso naquele que me fortalece" relatado pelo apóstolo Paulo.

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