1) JIBOIA não tem mais acento; em contrapartida, dizem as más línguas que passará a ter veneno.
2) o TREMA, depois de grandes serviços prestados à língua e sem nenhuma explicação, foi aposentado de maneira compulsória, deixando linguiças, pinguins e cheques de cinquenta reais bastante estranhos.
3) os VOOS da Gol e da TAM perderam o acento, mas conservam a falta de espaço entre as poltronas. Os voos da American Airlines já não tinham acento e assim se mantêm.
4) as letras K, W e Y voltaram ao alfabeto, de onde, curiosamente, nunca saíram.
5) CONTRA-ATAQUE, que todo mundo falava mas ninguém escrevia, agora tem que ser falada (!!!) com hífen.
6) APAZIGUE, que só servia para derrubar neguinho em concurso público, continua tendo a mesma finalidade: quando você pensava que não tinha acento, tinha; e agora, que você pensa que tem, não tem.
7) O “AÊ... Ê-Ô...” dos hits da axé music, sempre seguidos de “sai do chão!, sai do chão!”, continuam com os mesmos acentos e a mesma inutilidade.
8) Não mudou nada na escrita de “HOJE, AGORA, SÓ AMANHÔ, a única frase de grande carga semântica na língua que tem somente advérbios.
9) Quando você tiver dúvidas atrozes sobre o emprego do HÍFEN, que é quase tão incompreensível quanto a sina do Clube Atlético Mineiro, não pergunte a um professor de Português. Ele certamente as terá também. “Abafa o caso”, como diz a Luciana Gimenez.
10) Por via das dúvidas, continue grafando o verbo PÔR com o acento diferencial. O PARA, do verbo “parar”, perdeu esse acento, por razões que a própria razão desconhece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário