Que pratiquemos a partilha, a solidariedade, o acolhimento, certos de que ao próprio Deus servimos ao estender a mão.
Que possamos construir uma escada para as estrelas e subir cada degrau, como canta Bob Dylan. Mas que, lá de cima, não nos sintamos melhores. Tão-somente seremos agraciados como uma vista mais ampla e mais bonita. Poderemos assegurar aos outros que vale a pena trilhar em direção a um lugar mais elevado.
Pratiquemos o perdão, quando necessário, não sem antes nos inteirar de sua fórmula divina. Sem isso, apenas recriaríamos uma espécie de ofensa pré-datada, que um dia volta. Peçamos perdão também, sobretudo se, felizmente, não somos os donos da verdade nem da inocência.
Sejamos humildes: somos pó. Enquanto a ele não tornamos, semeemos o bem, com a alma tolerante, agradecida e afetuosa.
Abramos as janelas à nossa frente. Muitas vezes não são apenas a luz do sol e o vento que entram por elas. Aprendamos a arrancar sorrisos com coisas extremamente simples, tipo assim aprender e pronunciar o nome de uma pessoa supostamente "inferior", que se surpreenderá com nossa atenção. Não vamos mudar o mundo, mas podemos enfeitar de bondade o pedacinho dele ao nosso redor.
“O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti. O Senhor levante sobre ti o Seu rosto e te dê a paz!”
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