Presidente ou presidenta?

Taí por que não gosto de ser professor de português. Enquanto uns especulam sobre a política, a economia, a ética, as relações internacionais ou qualquer outra coisa relevante do novo governo, pra professor de português só sobra aquele papo reles de “é presidente ou presidenta? Ou existem as duas formas?”. Tem dó, minha gente! Não quero nem saber.

Se fosse pra falar de assunto sem importância, melhor comentar o modelito da presidente(a) na posse: bonito, sóbrio, elegante, apropriado, chique no úrrrtimo.

Ou, ainda, especular sobre a idade da primeira vice-dama, D. Marcela, mulher do Exmo. Sr. Dr. Temer: 25, 26, 27, 28, 29 ou 30. Poderia ser neta dele. O amor é lindo.

Por falar em “o amor é lindo”, esse amor de PT e PMDB pode ter mais tapas que beijos. É ele que não me faz ser tão otimista quanto ao novo governo. Dizem as más línguas que o PMDB é muito fisiológico. Nada a ver com aquele soro adquirido na farmácia. Se o PT, por acaso, quiser voltar a um governo mais ético – ou inaugurar um –, a coisa pode ficar complicada para a presidente(a).

E Lula? Vai dar conta de ser um cidadão mais ou menos comum? Nunca antes na história deste país um mandatário nacional saiu tão nos braços do povo. No fundo, no fundo, ele deve ter pensado que o mundo acabaria quando descesse a rampa. Mas não! É possível a vida no país sem ele no comando! Pelo menos tem sido nessas primeiras horas...

Pra terminar, agora sou Dilma desde a barriga da mamãe. Farei a minha parte por um Brasil melhor. Pode contar comigo, presidente(a)! E viva Zé Alencar!